Bangunça, meu Amor
Bem vindo meu Amor à tua casa, de um gato atleta, e de uma escritora em criação.
És certinho e tens o roupeiro mais arrumado deste mundo (muita inveja da boa aqui!) ...já o góji corre que nem doido pela casa e às vezes falha trapalhão, aquela agilidade de gato de não deixar cair nada, outras atira-as de propósito a olhar para nós...como quem diz “aqui! Eu mando! Humpf!”
Mas estou a deixar a melhor bagunça para o fim! A que eu consigo fazer com papel e caneta espalhados pela sala...(Ainda bem que só se tem um portátil)...Num braço do sofá estão cinco cadernos com frases soltas, frases ultrapassadas e por arrancar folha, ou riscar...cabem neles a minha capacidade de viver duas vezes, sentir as que quiser quando me reler.
Não fiques com o cabelo ainda mais enroladinho quando vês tanta caneta ou livro espalhado (já esgotei lugar nas estantes lá por casa). Deixa-me amar-te todas tantas quantas vezes for em escrita traço fino ou o preto em wordpress no blog escrito em computador.
Contei 12 cadernos, 8 canetas entre azul e preto só a espreitar o lado esquerdo...são futuras histórias, frases soltas e retalhos de que vive mais que uma vez. E a ti...vivo-te tantas.. bagunça minha, ansiedade frenética ...”se eu corro eu corro demais só pra te ver meu bem ... é que eu quero socorro...se eu corro!”*
*a banda mais bonita da cidade