Do Diário: Ainda Sobre Amor Próprio ( Carta ao Eu e ao Ele)
16.11.18, Joana Cavalcanti
Esta carta de amor foi escrita à uns bons 3 anos atrás, com 25/26 anos, quando percebi que sem amor próprio seria impossível amar ao máximo o outro (os outros), nos mais ínfimos detalhes, perder-me horas neles, não julgar tantas vezes mas ver uma diferença com a qual podemos conhecer outro mundo que enriquece o nosso.
Vamos crescendo, aprendendo a gostar das nossas cicatrizes, estrias, o que for que conte histórias e que antes eram pesadelos. No fundo, vamos sendo felizes com quem somos a cada dia num "sabe bem" crescente, que se expande às relações com os outros.
Esta é uma carta de amor ao Ele e ao Eu nas entrelinhas:
O primeiro amor da tua vida tens de ser Tu mesma. Só depois podes amar e dar-te no teu todo genuíno e sem amarras. Pode ser um clichê, mas se o é que deixe de ser, que seja a tua realidade vivida. Que te sorrias e digas "bom dia meu amor", assim, de orelha de fora e de cabelo alaranjado de sol e que secou ao natural.
Então, o amor, outro amor gigante acontece. Espero por Ele. Assim, orelha de fora quando ponho o cabelo por de trás. Como acontecia à 6 anos atrás e quando me tiravas fotos. Sorrias com esta minha característica. Só agora ao gostar-me assim percebo que é minha, e é tão bom. Espero por ti de orelha de fora do cabelo que deixei secar ao natural. Sem complexos. Espero a saber que gostar de mim significa sair do desleixo e começar a cuidar. Espero ainda agarrada ao abraço que me deste, aos beijos cheios de amor que não larguei ainda nem vou largar até chegares. Espero-te neste chão. Na nossa casa, num sonho realizado. Pronta para o começar a viver. Espero-te a saber o caminho, que começa por mim. E espero-te ainda agarrada ao teu abraço, aos teus beijos, que decorei para não largar. Até que voltes e te viva. Porque me quero meu amor. E então outro amor acontece. Porque te quero meu amor também.
Vamos crescendo, aprendendo a gostar das nossas cicatrizes, estrias, o que for que conte histórias e que antes eram pesadelos. No fundo, vamos sendo felizes com quem somos a cada dia num "sabe bem" crescente, que se expande às relações com os outros.
Esta é uma carta de amor ao Ele e ao Eu nas entrelinhas:
O primeiro amor da tua vida tens de ser Tu mesma. Só depois podes amar e dar-te no teu todo genuíno e sem amarras. Pode ser um clichê, mas se o é que deixe de ser, que seja a tua realidade vivida. Que te sorrias e digas "bom dia meu amor", assim, de orelha de fora e de cabelo alaranjado de sol e que secou ao natural.
Então, o amor, outro amor gigante acontece. Espero por Ele. Assim, orelha de fora quando ponho o cabelo por de trás. Como acontecia à 6 anos atrás e quando me tiravas fotos. Sorrias com esta minha característica. Só agora ao gostar-me assim percebo que é minha, e é tão bom. Espero por ti de orelha de fora do cabelo que deixei secar ao natural. Sem complexos. Espero a saber que gostar de mim significa sair do desleixo e começar a cuidar. Espero ainda agarrada ao abraço que me deste, aos beijos cheios de amor que não larguei ainda nem vou largar até chegares. Espero-te neste chão. Na nossa casa, num sonho realizado. Pronta para o começar a viver. Espero-te a saber o caminho, que começa por mim. E espero-te ainda agarrada ao teu abraço, aos teus beijos, que decorei para não largar. Até que voltes e te viva. Porque me quero meu amor. E então outro amor acontece. Porque te quero meu amor também.